quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Um pouco (Muito pouco) das coisas que pensei no quarto branco dos sonhos.

Havia uma porta no canto do quarto branco. E era a saída do sonho. Era o oposto de Alice. Era o meu fim precoce. Era um sonho. E eu sonhava demais. Talvez fosse a chegada hora de recolocar os pés no chão. E reerguer – me . E abandonar o luto e lutar (consiente). E acreditar nas coisas que eu deveria acreditar. E ser mais do que o meio. E ser meia sem escrúpulos. Ser um pouco de Morgana. E ser a doce Patrícia. E abrir os olhos para as ilusões de Napoleão. 
 Talvez a porta nem tivesse trancada. E a realidade noturna fosse bem mais realizante. Mas eu não sei abrir os olhos. Não sei abandonar o casulo dos meus sonhos. Apaguei a luz. Voltei a dormir.

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