Havia uma porta no canto do quarto branco. E era a saída do sonho.
Era o oposto de Alice. Era o meu fim precoce. Era um sonho. E eu sonhava demais.
Talvez fosse a chegada hora de recolocar os pés no chão. E reerguer – me . E abandonar o luto e lutar (consiente). E acreditar nas coisas que eu deveria acreditar. E ser mais do que o meio. E ser meia sem escrúpulos. Ser um pouco de Morgana. E ser a doce Patrícia. E abrir os olhos para as ilusões de Napoleão.
Talvez a porta nem tivesse trancada. E a realidade noturna fosse bem mais realizante. Mas eu não sei abrir os olhos. Não sei abandonar o casulo dos meus sonhos. Apaguei a luz. Voltei a dormir.
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