terça-feira, 23 de agosto de 2016

Frases "A luta pelo direito" - Rudolf Von Jhering


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"O legislador é, por assim dizer, para a lei do costume o que o médico é para a natureza. A natureza deveria se ajudar;  o médico deve interferir o mínimo possível; pois a sua simples presença demonstra que a condição natural está perturbada e que a doença existe."


"A meta da lei é a paz. A forma de obter isso é a guerra"(pág 53)

"A lei não é uma mera teoria, mas uma força viva. E é assim que a Justiça por um lado segura a balança, em que ela pesa o direito, e pelo outro segura a espada com que ela a executa. A espada sem a balança seria pura força, a balança sem a espada seria a impotência da lei".(pág 53)

"A vida de uma geração é guerra, da outra é paz".(pág 55)

"Um longo período de paz, e, como consequência disso, uma fé na paz eterna, são ricamente gozados, até que a primeira arma destrói o brlo sonho, e outra geração substitui a que desfrutou da paz sem ter que trabalhar com ela, outra geração que é obrigada a trabalhar por ela por meio do trabalho árduo da guerra". (pág 55)

"Paz sem guerra e o gozar sem o trabalho pertencem aos dias do Paraíso. A história os conhece apenas como resultado  de um esforço doloroso e ininterrupto".(pág 55)

"Todas as grandes conquistas que a história registrou -  a abolição da escravidão, da servidão pessoal, a liberdade da propriedade predial, da insdústria, da consciência etc. - tiveram que ser conquistadas, em primeira instância, dessa forma, por meio das batalhas mais violentas, que muitas vezes duraram séculos". (pág 61)

"A informação que temos da história mais remota sobre a origem da lei é suficiente, mas nos leva a dizer que o nascimento da lei, assim como o do homem, foi sempre acompanhado das dores violentas do parto". (pág 65)

"Um princípio da lei conquistado sem trabalho é igual a uma criança trazida pela cegonha: o que a cegonha trouxe pode ser levado pela raposa ou pelo urubu, e da mesma forma um povo jamais se deixará ser roubado das leis ou instituições que eles conseguiram obter com o próprio sangue". (pág 66)

"Quando o direito legal de uma pessoa é violado, ela é colocada frente a frente com a pergunta, se ele afirmará o seu direito, resistirá o seu oponente - isto é, entrará em uma batalha ou, para evitar isso, deixará seu direito de lado (...) em um caso, a lei é sacrificada no nome da paz, no outro, a paz é sacrificada em nome da lei". (pág 71)

"A questão não é o objeto insignificante da disputa, mas de um fim ideal: a afirmação da pessoa e do seu sentimento de direito" (pág 74)

"(...) a resistência à injustiça, a resistência ao errado em frente ao domínio à lei, é o dever de todos que têm direitos legais com eles mesmos - é um mandamento da autopreservação moral, pois essa resistência deve, para que a lei se afirme, ser universal". (pág 75)

"A afirmação  dos direitos legais de uma pessoa é, portanto, um dever de autopreservação moral - a completa entrega desses direitos, agora impossíveis, mas que já foram possíveis, é o suicídio moral" (pág 79)

"(...) O que as pessoas sabem sobre os rins, os pulmões, o fígado  como condições da sua vida? porém, todos nós sentimos uma fisgada nos pulmões, ou uma dor nos rins ou no figado,e  compreendemos o aviso que ela traz. A dor física é o sinal de um distúrbio no organismo, da presença de uma influência inimiga. Ela abre os nossos olhos para um perigo eminente,e  nos compele, por meio da dor que causa, a nos opor a ela. O mesmo é verdadeiro da dor moral que nos é causada pela injustiça proposital. Variando de intensidade, assim como a dor física, de acordo com a diferença da sensibilidade subjetiva, da forma e do objeto da injustiça (...) é um lembrete do dever da autopreservação moral, assim como a dor física é em respeito à autopreservação física". (pág 87)

"A quantidade de energia com que se reage a uma lesão ao direito legal é, em meus olhos, uma forma certa de medir a importância que indivíduos, uma classe ou um povo realmente dão à lei em geral e a uma parte específica". (pág 90)

"Cada Estado pune mais severamente aqueles crimes que mais ameaçam a sua própria condição de existência, enquanto ele permite que uma moderação exista em relação a outros crimes que, muitas vezes, apresentam um grande contrase em termos da severidade em comparação com os outros". (pág 91)

"O único fato que protege o covarde e a comunidade das consequências do seu modo de agir são as outras pessoas que lutam pelo direito. Se pensassem como ele, estariam todos perdidos". (pág 96)

"A sensibilidade do sentimento de direito legal não é o mesmo para todas as pessoas, mas ela aumenta ou diminui de acordo com, e à medida que, cada classe de indivíduos ou povo experimenta a lei como uma condição moral da existência". (pág 101)

"A forma de agir tem como base mais a educação e o temperamento, pois uma resistência firme, tenaz e resoluta não é de forma alguma inferior à releção violenta e apaixonada. Seria deplorável sse assim o fosse. Desse modo, indivíduos e nações perderiam o sentimento de direito legal à medida que avançassem em suas culturas". (pág 102)
 
"A relação entre o direito legal objetivo ou abstrato e o direito legal subjetivo ou concreto é a circulação do sangue, que sai do coração e retorna ao coração". (pág 109)

"Não acuse a injustiça de tomar o lugar da lei, mas da lei de permitir isso" (pág 112)

"O que se planta na lei privada é o que se colhe na lei pública e na lei das nações"  (pág 128)

"A  lei privada, não a lei pública, é a verdadeira escola da educação política do povo".  (pág 129)

"Não há nada mais precioso para cuidar e guardar do que o sentimento nacional de direito legal" (pág 131)

"Não há sentimento de direito legal, não importa o quão saudável seja, que pode, a longo prazo, resistir à influência de leis em ruína; ela se torna fraca e padece. Pois a essência do direito legal é a ação. O que o ar é para a chama a liberdade de agir é para o sentimento de direito legal. Negue essa liberdade a ele, e o sentimento morre" (pág 134)




Um comentário:

  1. Valeu pelo fichamento, mas você poderia completar a bibliografia para sabermos a editora e o ano da publicação?

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