A copia, o plagio
débil
A mente suja, doente
Capaz de sufocar a
pureza das palavras.
O teatro com
fantoches
São bonecos bem
costurados
Cidadãos fúteis
Que não aprenderam a
amar o sertão.
Números e passos
ensaiados
Tudo planejado para
exaltar
Seu lado da nação
Dança sem musica e
sem cultura
Não sois Bahia?
Eu sou Oposta,
A certidão entrega os
fatos
Eu sou é Ibipitanga,
Meu coração transborda
de alegria.
Esse é meu lado do
caminho
Oposto ao teatro
doente
Defenderei o barro vermelho
Pisarei em chão duro
Eu vi milagrosamente
a chuva molhar solo do sertão
Apenas juazeiros e
mandacarus sobreviveram
Mas no rosto dos
cidadãos a mascara
Estampa a vergonha
que sentem do sertão
Pois bem, sou sertão,
sou Bahia
Minha cidade é única
Economia fértil,
ainda em construção
E vocês?
Já deveriam ter se
retirado do domínio do sertão
Lampião, Maria
Bonita, o cangaço
E são apenas quem
aprendeu a amar o sertão
E então tomo a realidade de volta ao teatro
onde
Os artistas do palco
escuro se encenam
E Me deixa
impressionada a frieza dos passos
Música e batuque bem
sincronizados
As mesmas fantasias
As mesmas cores
As Mascaras
Então acaba
Os aplausos irônicos
soam de minhas mãos
As cortinas se
fecham, mas a peça não acaba
As mascaras e
fantasias são renováveis e obscuras
Pobre teatro da
vergonha.
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Você não atualiza mais?
ResponderExcluirbjs
Hey, é o tempo que não dá, tenho umas coisas aqui, falta editar, em breve postarei!
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