Eu vivo no mundo dos fortes
Das lagrimas reprimidas
Do sentimento sufocado
As Pessoas me auto-rotulam
Vejo sobras, e são ofuscantes
Apago telefones de antigos contatos
Já não preciso mais, o passado é só uma lembrança boa e
constante
Minhas velhas tardes a beira da estrada
A admiração pelos mágicos, pela bola, pelas letras
O sono às nove, o sorriso compartilhado com sinceridade
Sinto saudade de quando o mundo não era o que vejo
De quando minha inocência de criança afagava a fumaça em
preto no céu
E de repente vejo e o sol se por, e tomo minha consciência
Já sou mulher diante dos problemas da vida
Cresci e não vi o mundo passar
E agora, o que fazer da vida?
Ser médica é grande moda
Professor não ta mais em cima
E vocês acham que me importo com isso?!
Eu quero ser o que eu sempre sonhei, e sinceramente eu ainda
não sei
Talvez a bola seja o meu mundo, ou o universo de palavras
A adolescência ainda marca em mim
Incertezas, dois lados do caminho, duas direções a seguir
E às vezes me sufoco e tenho vontade de gritar: Mamãeeeee! Mas
ela já está ali
Eu é que nunca soube, “minha independência” ofusca minha
visão
Minha mãe me admira! Papai também! Sou feliz por ser eu
mesma, sou feliz por ser viva, dou feliz por acordar todo dia e ter o privilégio
de olhar ao meu lado direito e ver o sol entrando pela janela do meu quarto.
Viver é tão bom!
Com base no trabalho disponível em Nenhuma.
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