segunda-feira, 16 de julho de 2012

“Caminhando com a Poetisa”


Caminho sobre flores e espinhos
Começando a escrever meu conto
Na imensidão da vida

Entre trilhas desconhecidas aos meus
Sentidos, sempre de “mente aberta”.
Eu tento conhecer o melhor da vida

Na Fé e nos sonhos
Nas rimas e nas palavras
Eu me encontro e me perco

Não existem placas indicando a direção,
Nem ninguém para orientar

Só eu e Deus.
Os Medos são constantes
E eu vou assassinando eles
Com as armas que a vida me dá.

Vejo ciclos se fecharem longe
Do eixo de minha vida.

365 dias e algumas horas
E eu estou de volta à essência
Tentando novamente me entender.

Nas Linhas do tempo eu continuo
Com a história, contando.
Pra quem me der vontade.

No meu “Código de Leis”
A morte não tem sentido
Mesmo eu crendo
Que a vida é passageira.

Eu discordo de todas as teorias.
Criei um mundo só pra mim.

Nas voltas que o mundo dá
Eu vou sendo esculpida, como barro.


Sou uma estátua cheia de sentimentos
E energias, vivendo sempre em Para relo.
A outro mundo.


Vou caminhando, estabelecendo e errando...
Construindo minhas pró-pias teorias
E Organizando meu nada fantástico mundo.
Vou me esquivando do preconceito que
Move o mundo e divide a sociedade
Pobres e ricos
Católicos e evangélicos
Judeus e Mulçumanos
Homem branco e índio

Ô Povo de Deus, cremos no mesmo homem.
Só que de formas diferentes.

Somos a espécie mais
Racional do planeta e destruímos
Nosso próprio habitat, engraçado não é?


Nos autointitulamos sábios
Sem nem mesmo saber o que é sabedoria
E se ela cabe em definição.


Cada espécie com sua personalidade.
Cada tempo com seu gênio.

E continuo a escrever meu conto
Com o papel que tenho na vida.

Nesse conto maluco
Somos palavras da mesma história
Personagens do mesmo livro.

Nas linhas do tempo
Caminhando lentamente eu vou:
Revendo os meus conceitos
Cuidando dos meus sentimentos
E das minhas prioridades

Na arte de viver, eu tento.
Simplesmente não sentir saudades.

“Tô” aí na estrada
Na busca de equilíbrio
Ou de alguma coisa que
Roube-me um sorriso.


Meus pés já calejados
Continuarão a buscar
Quem sabe uma capa pro
Meu conto.

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